Apesar de andar ocupada e ter enfiado o meu blog para terceiro plano, não podia deixar passar ao lado a minha estação do ano favorita: o Outono.
Muitos devem-se questionar porque é que uma estação tão melancólica que marca o início do frio e da chuva, entre outras razões, pode ser a estação favorita de muitos. Pois são exatamente essas razões e muitas outras que eu adoro o Outono. É um rito de passagem para nos preparar para o frio. É no Outono que nos apercebemos que vivemos num mundo onde a natureza se transforma, ao ver cair as folhas e onde muitas árvores deixam o verde. Castanhos e vermelhos pintam a paisagem num cenário que já convida a vestir roupa mais quente. O próprio cheiro a terra molhada e a folhas é por si só tranquilizante. É isto que o Outono é: calmo, relaxante, transformador, maduro, fresco. Sabe bem sentir aquela brisa fresca que já lembra que dias mais frios virão mas não ainda. Por enquanto é tempo de aproveitar esta estação de mudança, o sabor de uma castanha assada, a chuva tímida que nos dá as boas vindas e o vento que dança com as folhas e enche o ar de melancolia e tranquilidade.
Que bom que finalmente o Outono chegou!
1 comentário:
Li o artigo sobre a vida
de seu avô, Sr.e Avelino Lopes de Matos e há algo de semelhante com o meu. Meu avô,também era de Pardilhó,sua mãe,Maria Valente de Matos. Os Lopes, também são meus parentes e de Pardilhó. Como o seu avô, o meu, também foi carpinteiro naval. Além disso, óptimo artista cinzelador, desenhador e pintor. Com as goivas que eram vendidas na loja de ferragens de seus pais, esculpia na madeira, as imagens das pessoas e tal e qual. Passado uns anos, uma bisneta e um bisneto, revelaram-se gente de grande talento. A primeira, medalha de ouro, Van Der Kelen-Loguelain, Bruxelles. Em seguida, na Escola de Cenários (Decors)de Teatro e trompd'oeil de Genève foi considerada pelo director e mestres o melhor talento em toda a exestência da escola. Estudou também os segredos da arte antiga no meio maçónico, com um irmão dos irmãos, e obteve resultados excelentes. O rapaz, ele foi o grande do grafitti em Paris e periferias. Desenhador inato e traço inconfundível. Não tenho dúvidas, toda essa veia artística, é de Pardilhó. Seus ascendentes já a tinham. Tanto na pictural, na escrita e assim como na música também.
Gostei muito de ler o artigo biográfico de seu avô e os restantes o mesmo.
Com muita estima,
Pedro de Almeida Ramos
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